

Jamile Nusse
29 de out. de 2025
Na mitologia nórdica, Freya representa a fertilidade, o amor e o poder criador da vida. Na visão antiga, o sexo não era apenas prazer físico, mas uma expressão do poder criador da natureza — a mesma energia que faz florescer a terra, gerar vida e mover o ciclo eterno de nascimento, morte e renascimento.
Por isso, Freya trabalha nossa energia vital, também chamada de força sexual — a potência que anima tudo o que é vivo. Ela rege o desejo não como algo vulgar, mas como uma energia sagrada que desperta, transforma e cura.
A liberdade e a consciência do desejo
Freya é uma das poucas deusas nórdicas retratadas como livres para amar quem quiser — deuses, homens ou mortais — sem culpa e sem submissão.
Isso logicamente é na mitologia, onde conseguimos entender melhor os aspectos e campos de atuação de uma determinada divindade. Não significa que a divindade vai querer fazer sexo com um ser humano ou seu praticante de magia. Pelo amor de Deus!
Segundo a mitologia, ela escolhia seus parceiros e vivia seus desejos com naturalidade, simbolizando a autonomia feminina e a reconciliação com o prazer.
Na antiga Escandinávia, isso fazia dela uma figura de poder e escândalo ao mesmo tempo: uma mulher que não pertencia a ninguém, mas a si mesma.
Essa liberdade é, ainda hoje, uma das expressões mais poderosas do sagrado feminino.
Mas atenção: essa liberdade não é um convite à promiscuidade.
Freya não incentiva nem proíbe; ela ensina a responsabilidade.
Ela não vai dizer para sair fazendo sexo com todos, mas também não vai te julgar se decidir viver sua sexualidade dessa forma.
O ponto central é: você entende o que está fazendo com a sua energia vital?
Os laços energéticos do sexo
Quando temos relações sexuais, criamos laços energéticos profundos.
Esses vínculos podem durar anos, mesmo que o contato físico tenha acabado.
Até um simples pensamento constante sobre alguém alimenta esses fios energéticos — imagine, então, o que o sexo gera.
Por isso, é importante refletir:
“Se a energia sexual é minha força vital, minha energia mais íntima, estou disposto(a) a compartilhá-la com qualquer pessoa?”
Freya nos ensina o equilíbrio: ela não prende, mas também não libera a “putaria geral”.
Ela coloca o poder nas nossas mãos, e o livre-arbítrio como responsabilidade espiritual.
Se o que fazemos não prejudica ninguém, não há mal.
Mas se causa dor, traição ou desequilíbrio, estamos nos afastando da deusa Freya.
Quando a sexualidade vira desiquilíbrio
Tudo o que gera dano, desrespeito ou destruição — seja em nós, em outra pessoa ou em um relacionamento — está fora do eixo da energia de Freya.
A sexualidade, quando desequilibrada, pode abrir portas energéticas perigosas, criar obsessões e enfraquecer o campo vital. Freya não vai passar pano para essas coisas. É uma divindade que trabalha dentro da Lei divina.
Freya nunca foi símbolo de vulgaridade. E sim o prazer como força vital, não como vício, fuga ou carência.
Tratamento com Freya
Freya também é ótima para curar desequilíbrios do campo sexual e paralisar abusos e pessoas desiquilibradas nesse campo.
Assim como também podemos desfazer magias ligadas ao sexual, como feitiços para desejos doentios, impotência causada por trabalhos espirituais, e distorções ligadas ao prazer.
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Freya na magia e os limites éticos
Na Casa de Magia Vanadis e dentro do Sistema da Magia Universal (M.U.), nossos valores são claros: não compactuamos com práticas magísticas que envolvam sexo dentro do espaço mágico, nem com rituais de sexo dedicado a divindades.
Falamos mais profundamente sobre esse tema no Grau de Frey e Freya —
um grau iniciático dentro do sistema da M.U., já transmitido duas vezes na Casa de magia Vanadis, em que o mago se torna um trabalhador direto das divindades Frey e Freya, aprendendo a lidar com o poder da energia vital de forma equilibrada e segura.
Você pode conferir as próximas aberturas de graus na Escala Iniciática da Casa de Magia Vanadis ou entrar em contato conosco via WhatsApp para informações futuras.